e o som da palavra silêncio é ensurdecedor
se não me calo, me curvo diante da minha estupidez
no vácuo, somos sábios
a poesia é também feita de gestos e olhares.
marcelozorzeto
Santificados sejam nossos ofensores, assim como nós magoamos a quem nos tem perdoado.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
quarta-feira, 29 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
sejamos da poesia ou da tentativa de.
meu precipício
o princípio do voo
me precipito
me precipita o chão
quedar-me
deixar-me cair
um copo
um corpo
cansado e torto
se desenha no espaço
azar desde o início
asas e o acaso
pausar o coração
(meu vício)
na dissonância do verbo
um olhar de estrelas
azul-escarlate
cinza-estranho e escuridão
o princípio do voo
me precipito
me precipita o chão
quedar-me
deixar-me cair
um copo
um corpo
cansado e torto
se desenha no espaço
azar desde o início
asas e o acaso
pausar o coração
(meu vício)
na dissonância do verbo
um olhar de estrelas
azul-escarlate
cinza-estranho e escuridão
marcelozorzeto
rotina
todos os dias o sol me amanhece em silêncio
(quando nubla é pra eu dormir até mais tarde)
depois me entardece em ruídos calados
num coerente carinho de quentura de abraço de mãe
(quando nubla é pra eu dormir até mais tarde)
depois me entardece em ruídos calados
num coerente carinho de quentura de abraço de mãe
depois vem a lua e me anoitece com todo cuidado
adormeço pra me madrugar de sonhos
pré amanheço de estrelas ainda ávidas
do orvalho e cheiro de café fresco e hortelã
adormeço pra me madrugar de sonhos
pré amanheço de estrelas ainda ávidas
do orvalho e cheiro de café fresco e hortelã
o meu tempo sou eu
o meu tempo sou eu e o céu
teimosia da vida
filho da árvore
a minha mãe natureza
sou eu natural do milagre do mundo.
o meu tempo sou eu e o céu
teimosia da vida
filho da árvore
a minha mãe natureza
sou eu natural do milagre do mundo.
marcelozorzeto
segunda-feira, 20 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
confesso que enlouqueço, que tropeço e que padeço, e que me faço de sonso sem nenhum adereço. que me canso de tudo e que me calço aos soluços, de sutilezas adornadas e sensações sem fins lucrativos nesse longo percurso. e que pra acertar o alvo em cheio, com sorte, sem errar nos meus anseios, ou perder o meu próprio norte, é preciso despencar sem medo, subir ao céu da morte, tocar a escuridão com os dedos, num profano e profundo corte, pra me fingir de forte até o dia do meu desenredo.
marcelozorzeto
marcelozorzeto
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