Corre e vê se ainda consegue pegar o bonde do teu destino, perdido em alguma estação que já nem existe mais.
Chora e lamenta a triste epopéia que talvez tenha sido o nosso encontro entre as estrelas que já se apagaram há milhões de anos.
Lembra depois que a felicidade é uma deusa invisível, uma quimera que vive a perturbar os corações mais desavisados.
Que seja o amor um sinal da mortalidade humana, ou quem sabe a razão do existir;
Que a cada ser humano que se atira de um arranha-céu, faça nascer em nossa raça uma vontade infindável de encontrar o infinito.
Com a graça dos dias alegres e ensolarados, subamos a ladeira de nossos escandalosos desejos e sejamos sinceros uns com os outros pelo por menos uma vez.
Para aguardar o dia em que descobriremos, que a vida acaba sem avisar, e que qualquer lamento durante seu percurso é mero capricho de quem não sabe sequer onde está.
marcelozorzeto