Santificados sejam nossos ofensores, assim como nós magoamos a quem nos tem perdoado.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Resumo da semana
Nada me irrita mais do que a verdade, que não existe.
Nada me emociona mais do que a emoção, que não se pode controlar.
Nada me decepciona mais do que a tentativa de catequisar índios, com ou sem tribo.
Não quero moldes, nem molduras sem sentido na parede da sala.
Quero tela em branco
Quero Marlon Brando
uma taça de vinho tinto e meu amor do lado
com notas musicais no nome
Afinidade de transpor mundos
matar a miséria que me mata
despreocupei-me todo.
marcelozorzeto
Nada me emociona mais do que a emoção, que não se pode controlar.
Nada me decepciona mais do que a tentativa de catequisar índios, com ou sem tribo.
Não quero moldes, nem molduras sem sentido na parede da sala.
Quero tela em branco
Quero Marlon Brando
uma taça de vinho tinto e meu amor do lado
com notas musicais no nome
Afinidade de transpor mundos
matar a miséria que me mata
despreocupei-me todo.
marcelozorzeto
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Passadear
O passado é um ônibus quebrado, do qual desço ou permaneço sentado olhando pela janela embaçada.
Já pro futuro o que nos falta mesmo é a estrada.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
o parto - ao meu grande amigo e poeta André Kaires
antes de ser um poema, cada palavra espera, adormecida num canto do instante
o momento do parto
de vir à tona
à lona
à luz dos teus olhos meus
e eis que ela, a palavra, nos vem,
nasce aos corações, pulsando as preces
gritando com força, a força que às vezes ela não tem
rasga o ar e traz consigo num rompante, a minha voz
a minha dor, as minhas lágrimas
que venha pois, enquanto poema,
pois assim será vida, nuvem, pássaro em liberdade
no entanto, se apenas verbo, perdido no tempo,
cuide-se
para que não seja apenas a gaiola que impede o voo
nós humanos somos poemas que dormem
o poeta é a ponte entre o instante e a vida
nós queremos o voo
mas temos medo da altura.
antes de ser um poema, cada palavra espera, adormecida num canto do instante
o momento do parto
de vir à tona
à lona
à luz dos teus olhos meus
o momento do parto
de vir à tona
à lona
à luz dos teus olhos meus
e eis que ela, a palavra, nos vem,
nasce aos corações, pulsando as preces
gritando com força, a força que às vezes ela não tem
rasga o ar e traz consigo num rompante, a minha voz
a minha dor, as minhas lágrimas
nasce aos corações, pulsando as preces
gritando com força, a força que às vezes ela não tem
rasga o ar e traz consigo num rompante, a minha voz
a minha dor, as minhas lágrimas
que venha pois, enquanto poema,
pois assim será vida, nuvem, pássaro em liberdade
no entanto, se apenas verbo, perdido no tempo,
cuide-se
para que não seja apenas a gaiola que impede o voo
nós humanos somos poemas que dormem
o poeta é a ponte entre o instante e a vida
nós queremos o voo
mas temos medo da altura.
pois assim será vida, nuvem, pássaro em liberdade
no entanto, se apenas verbo, perdido no tempo,
cuide-se
para que não seja apenas a gaiola que impede o voo
nós humanos somos poemas que dormem
o poeta é a ponte entre o instante e a vida
nós queremos o voo
mas temos medo da altura.
marcelozorzeto
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
o pio do polvo
O poeta fura o papel com a palavra afiada
A língua saliva sangue e endurece os corações
Mas a mão sem fuzil não é tão branda quanto parece
Aceno de pena e nanquim pode cegar
Corre corre corre
Que a Cuca vem pegar
Hoje não tem futebol
Tem revolução
Só há ingressos pra geral
Se for pra guerra, quero arquibancada
marcelozorzeto
marcelozorzeto
música
Cadê a música?
Onde está a Música?
A vida sem música é um livro de Graciliano Ramos.
É vida seca!
É vela apagada.
marcelozorzeto
Onde está a Música?
A vida sem música é um livro de Graciliano Ramos.
É vida seca!
É vela apagada.
marcelozorzeto
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