entre o choro e o grito
o infinito
a vaidade despedaçada em lágrimas
ecoa pelo quintal do ator
o corpo e o palco
o salto, um empurrão
ponte abaixo vai a eternidade de um momento
fica a nudez mais bela que já inventamos
entre o choro e o grito
fico eu infinito
marcelozorzeto
Santificados sejam nossos ofensores, assim como nós magoamos a quem nos tem perdoado.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
a palavra
a pá lavra chão e céu azul
nasce agora um poema grão - totalmente nu
a pá lavra livros para sermos livre
(palavra, meu convés de embarcação)
o meu verbo é vão onde semeio os versos
que ao alcançar apenas aos olhos
hão de permanecer dispersos.
bato as asas feito passarinho
carrego no bico semente
germino flor no meu ninho
cresço em alma
vivo amores reticentes
no Morro da esperança perdida
tem sempre um perdão de mãe pra se rever
natureza morta,
natureza esquecida
que nos dá à vida e também nos faz morrer.
marcelozorzeto
nasce agora um poema grão - totalmente nu
a pá lavra livros para sermos livre
(palavra, meu convés de embarcação)
o meu verbo é vão onde semeio os versos
que ao alcançar apenas aos olhos
hão de permanecer dispersos.
bato as asas feito passarinho
carrego no bico semente
germino flor no meu ninho
cresço em alma
vivo amores reticentes
no Morro da esperança perdida
tem sempre um perdão de mãe pra se rever
natureza morta,
natureza esquecida
que nos dá à vida e também nos faz morrer.
marcelozorzeto
quinta-feira, 18 de julho de 2013
viagem em mim mesmo no espaço outro
em dissonância anunciei a salvação, a minha
marcelozorzeto
não me ouviram o grito
ou o viram secar
e sequei o meu pranto e pronto
de nada adiantou o atraso do meu tempo – chuva forte aqui
vou começar de novo / recomeço
em ressonância estou salvo agora
olhei pra mim no espelho, quebrado eu sei, eu, meu próprio espelho
a imagem distorcida – torcida – me dilacera. cera. era. sol
Caio Recomeço Ando Flutuo e Vou
em discordância não há salvação
a arma e o tiro me atingiram – tingiram meu corpo de verde-longe
no Coração Amanheci Fênix ao avesso
mas perdi as cinzas das asas – era madrugada – era cinza
abandonar-me por inteiro
morrer da cabeça aos pés
observar alma e o espírito eu
voam de mãos atadas – pra onde? De?
senso - sem soul - Sou só Sensibilidade de hoje
atemporal
universo
renasço amor
transbordo
divido
centro de mim – eterno – etéreo
as ondas de rádio, para sempre, vagam pelo espaço. Nos falta uma sintonia mais delicada.
ou o viram secar
e sequei o meu pranto e pronto
de nada adiantou o atraso do meu tempo – chuva forte aqui
vou começar de novo / recomeço
em ressonância estou salvo agora
olhei pra mim no espelho, quebrado eu sei, eu, meu próprio espelho
a imagem distorcida – torcida – me dilacera. cera. era. sol
Caio Recomeço Ando Flutuo e Vou
em discordância não há salvação
a arma e o tiro me atingiram – tingiram meu corpo de verde-longe
no Coração Amanheci Fênix ao avesso
mas perdi as cinzas das asas – era madrugada – era cinza
abandonar-me por inteiro
morrer da cabeça aos pés
observar alma e o espírito eu
voam de mãos atadas – pra onde? De?
senso - sem soul - Sou só Sensibilidade de hoje
atemporal
universo
renasço amor
transbordo
divido
centro de mim – eterno – etéreo
as ondas de rádio, para sempre, vagam pelo espaço. Nos falta uma sintonia mais delicada.
marcelozorzeto
quarta-feira, 17 de julho de 2013
definição de arte
Durante a janta:
Ele - Vó, o que é arte?
Ela - É quando tem um monte de quadro velho pendurado na parede, meu filho.
Ele - hãããã...
E enchem a boca de feijão.
marcelozorzeto
Tecelagem de impressões retardadas de um processo de impressões ainda em processamento
Mas e quando as palavras não traduzem os sentimentos?
O peito que quase arrebenta
O ódio nos olhos do amor perdido, ex-amor
A angústia
A fé ou a falta de
A suspensão e o momento de quase deus
Palavras não passam de tentativas, às vezes assertivas, quando a dor ou a alegria flutuam na superfície de nós. É difícil dizer o que sinto.
Posso ver os pelos ouriçados, à flor da pele – verborragia ao toque dos dedos
Elas, minhas palavras, são sopros de minha ingenuidade talvez
São apenas o rascunho da escuridão que há dentro de mim
Não há como me expressar por inteiro. Não consigo!
Completo DESEJO que não realizo num mundo de fonemas imperfeitos
Sou corpo e mente e consciência
E uma coleção inaudível de vontades
Nem eu mesmo as escuto por vezes
E basta um olhar, um sorriso sincero, e o enigma se desfaz
Uma enciclopédia sem uma letra sequer
Fonemas metafísicos
A arte que vem do silêncio da voz
O ar te falta? Grito.
marcelozorzeto
terça-feira, 9 de julho de 2013
Relatos de quando a ficha começa a cair ou a tentativa frustrada de tentar sintetizar o coração
Uma bomba um bar uma oração um bobo
Frisson frisson free som frição
a memória que não se tem do ontem
o imemorável
saudades do amor
whisky/cerveja/leite – eu gosto de leite
perdeu a família, não foi culpa de quem? deus
adeus ao som de lágrimas - coreografia dos olhos vermelhos
espera - espera ---------- esperança
experienciar
foi-se quem tinha que ter ido
a mágica maleta mágica
gritos que aquecem xícaras de café/alma/garganta
decepção
amor/beijo/escuro - há esperança no amanhã
tudo é hoje antes do fim – antídoto fim
que fim? apocalipse - você acredita que o mundo vai acabar?
o tiro que não sai
o futuro? quem leu? Assume
engasga na garganta - Le parapluie
a diva no divã - divino
puta putinha
tapa na cara - dói em quem bateu
cacos de pudor pelo chão do palco - pau oco
fingir não satisfaz - vivo - vi e ver . . .ei de novo...
corre - corre - cor - quero
eu sei como são essas coisas - não sabe
o abraço forte no fim
a coxia da magia
vultos e silêncio
"I wanna shelter you"
o som do cigarro aceso me enternece
olhos que brilham
adeus? ah deus! não...
come as you are
fumaça - esboço do
fim
radiografia da arte -
ar, te amo...
sua - canta cantos - não desafina nem a pau (tinha medo)...
choro (eu)
whisky is over
correr correr - coração - de
brincar de mulher - cola/dedo/unha/verdade
choro de novo
olhos pintados - lápis preto * cor de várias vidas
Brigitte? - mas ela ainda está viva!!! risos
o abraço em desequilíbrio
o nariz vermelho na corda bamba (frevo francês)
poesia poesia poesia - narizes barulhentos na plateia
o diretor que não dirige as lágrimas - épico
come
together over us
1 2 3 4 5 e
6
agradece - agridoce - tempero nas têmporas do ator
doa dor
tempo de mudar
saldo de tudo
saudade e sal
nos olhos
amor incondicional
em condicional
adoro compartilhar o céu com gente que sabe voar...
bbeijoss.adocica.com
segunda-feira, 1 de julho de 2013
CRÔNICAS FRESCAS DA LIBERDADE (BAIRRO)
É ESCURO
É SOCO NO ESTÔMAGO
A LEI É O PODER NA RUA
O POVO QUE DORME INSONE
SE ESQUECE DE SONHAR
O HOMEM QUE APANHA E CHORA
FARDADOS QUE BATEM SEM PENA
UM CHUTE NO DOENTE IMAGINÁRIO E CAÍDO
O HOMEM CORRE, SEGUE A CENA
E OS MEUS OLHOS TEIMAM EM ASSISTIR
DESAPARECEM NA NOITE NUBLADA DA LIBERDADE
O SONHO SE TORNA PESADELO SIM SENHOR
É SOCO NO ESTÔMAGO
A LEI É O PODER NA RUA
O POVO QUE DORME INSONE
SE ESQUECE DE SONHAR
O HOMEM QUE APANHA E CHORA
FARDADOS QUE BATEM SEM PENA
UM CHUTE NO DOENTE IMAGINÁRIO E CAÍDO
O HOMEM CORRE, SEGUE A CENA
E OS MEUS OLHOS TEIMAM EM ASSISTIR
DESAPARECEM NA NOITE NUBLADA DA LIBERDADE
O SONHO SE TORNA PESADELO SIM SENHOR
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